segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Reforma Ortográfica

1 - ACENTO AGUDO
O acento agudo desaparecerá em três casos:
a) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
Exemplos:
idéia -> ideia
geléia -> geleia
bóia -> boia
jibóia -> jiboia
Mais exemplos: alcaloide, alcateia, apoio, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, onomatopeia, paranoia, plateia, proteico, etc.
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.
Exemplos:
papéis
chapéus
troféu
b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja:
baiúca -> baiuca
bocaiúva -> bocaiuva
feiúra -> feiura
cheiínho -> cheiinho
saiínha -> saiinha
Taoísmo -> Taoismo
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.
c) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e redarguir. Observe:
argúis -> arguis
argúem -> arguem
redargúis -> redarguis
redargúem -> redarguem  
 
 
 
2 - ACENTO DIFERENCIAL
O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Observe os exemplos:
Ela não pára de dançar.

Ela não para de dançar.
A mãe péla o bebê para dar-lhe banho.

A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.
Este é o pólo norte.
Este é o polo norte.
Os garotos gostam de jogar pólo.

Os garotos gostam de jogar polo.
Meu gato tem pêlos brancos.
Meu gato tem pelos brancos.
A menina trouxe pêra de lanche.


A menina trouxe pera de lanche.
Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:
pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por.
pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tipos de comunicação escrita
  • Carta pessoal - Essa carta, bilhete ou recado é trocada entre parentes e amigos. Sua característica mais importante é a informação: é necessário que o remetente consiga ser entendido. Local e data, saudação e assinatura são elementos obrigatórios para garantia das identificações necessárias, todo o resto é livre.
  • Carta social- É aquela trocada entre pessoas amigas, mas sem grande intimidade, principalmente para apresentar felicitações ou pêsames, e fazer convites e comunicados. Trata-se de carta com objetivo claro e, ao menos teoricamente, assunto único. O remetente deve estar atento, portanto, para não ultrapassar esse objetivo, misturando assuntos.
  • Telegrama- É empregado para envio de mensagens curtas de maneira rápida.
  • Redação Técnica - Neste tipo de texto, o aspecto pessoal é secundário e prevalece a clareza, a lógica, a concisão, de fácil leitura e de precisão das ideias.

Atitudes para Escutar Bem
  • Pare de falar - Você não poderá ouvir enquanto está falando.
  • Coloque-se no lugar da outra pessoa - procure colocar-se no lugar do outro para poder sentir onde ele está procurando chegar.
  • Pergunte - Quando você não entender, quando necessitar de esclarecimentos adicionais ou quando desejar mostrar que está escutando.
  • Não seja apressado - Não interrompa a pessoa; dê-lhe tempo para dizer aquilo que tem a dizer.
  • Concentre-se no que ele está falando - Focalize sua máxima atenção nas palavras do outro, bem como em suas impressões sobre o assunto.
  • Olhe para a outra pessoa - Para o seu rosto, sua boca, seus olhos, suas mãos, bem como em suas impressões sobre o assunto.
  • Sorria e resmungue adequadamente - Mas não se exceda.
  • Deixe suas emoções para trás - Procure deixar seus problemas, aborrecimentos e lágrimas fora da sala de reuniões (se puder). Eles podem lhe impedir de ouvir bem.
  • Controle sua ira - Procure não zangar-se com o que ele está dizendo, sua cólera poderá lhe impedir de entender suas palavras ou o que elas significam.
  • Não se distraia - Guarde qualquer papel, lápis, etc. que você tenha em mãos, eles podem distrair sua atenção.
  • Concentre-se nos pontos principais - Concentre-se nas ideias principais e não no material ilustrativo, examine-as somente para verificar se elas provam, apoiam ou definem as ideias principais.
  • Participe da responsabilidade pela comunicação - Somente uma fração dessa responsabilidade pertence ao orador, você é o ouvinte, e como tal, tem uma parte importante. Procure entender, se não puder, peça esclarecimentos.
  • Reaja às idéias e não à pessoa - Não permita que suas reações contra a pessoa influenciem no julgamento do que ela diz. Suas ideias podem ser boas, mesmo se você não a parecia como pessoa, ou a maneira como ela se conduz.
  • Não argumente mentalmente - Quando você está procurando entender a outra pessoa é uma desvantagem argumentar com ela mentalmente, à medida que ela vai falando. Isto estabelecerá uma barreira entre você e o orador.
  • Use a diferença na proporção - Você pode ouvir mais rápido do que ele falar, portanto use esta vantagem para permanecer no rumo certo, antecipar o que ele vai dizer, pensar naquilo que ele já lhe disse e avaliar o seu desenvolvimento.
  • Escute aquilo que não foi dito - Através do que uma pessoa está falando, pode-se aprender muito, determinando-se o que a pessoa deixou de dizer ou evitou dizer durante sua palestra.
  • Ouça como algo é dito - Frequentemente concentramo-nos tão atentamente naquilo que é dito que nos esquecemos da importância das reações emocionais e atitudes relacionadas com o que foi dito. As atitudes e reações emocionais do orador podem ser mais importantes do que aquilo que está sendo dito em tantas palavras.
  • Não antagonize o orador - Você pode fazer com que a outra pessoa esconda as suas ideias, emoções e atitudes. Procure julgar e esteja certo da influência que está exercendo sobre a outra pessoa. Adapte-se a ela.
  • Conheça a sua personalidade - Uma das melhores maneiras de se obter informações sobre uma pessoa é escutá-la; a medida que ela fala, você pode descobrir o que ela gosta e o que não gosta, quais as suas motivações, qual o seu sistema de reconhecimento de valores, o que pensa sobre tudo e sobre nada, o que a faz vibrar.
  • Evite conjeturar - Conjeturas poderão prejudicar sua compreensão da outra pessoa. Não espere que ela utilize as mesmas palavras que você usaria, não pense que ela não expressou seu pensamento, mas que você a compreendeu, que ela evitou encarar-lhe porque está mentindo, que está tentando lhe embaraçar olhando-o fixamente, que esta distorcendo a verdade porque não concorda com o que você pensa.
  • Evite classificar o orador - Muito frequentemente enquadramos uma pessoa dentro de um determinado tipo. Assim nossa percepção daquilo que ele diz ou do que quis dizer fica submetida à nossa apreciação, ou não, por este tipo de pessoa.
  • Evite julgamentos precipitados - Espere até que todos os fatos estejam situados, antes de fazer qualquer julgamento.
  • Reconheça sua própria prevenção - Procure estar seguro de sua imparcialidade com relação ao orador, ao assunto, ao momento, etc. para não influir em julgamentos prévios.
  • Identifique o tipo de raciocínio - Comumente, torna-se difícil separar o raciocínio certo do duvidoso, quando se está escutando. Contudo está é uma tarefa muito importante.
  • Avaliar fatos e evidências - à medida que forem ouvidos, procure identificar não somente a significância e evidência dos fatos, como também sua relação com o argumento.
  • Ouvir pode reduzir a tensão - Dar ao outro a oportunidade de desabafar seus problemas ou pontos de vista, ajudará a clarear o ambiente da tensão e hostilidade.
  • Escutar pode resolver problemas para a outra pessoa - Proporcionar ao outro a oportunidade de expor-lhe seu problemas pode esclarecer seu pensamento sobre o assunto e prover o indispensável relaxamento emocional.
  • Ouvir ajuda a resolver problemas recíprocos e discordâncias - Você não pode inteligentemente concordar ou discordar até que esteja certo do ponto de vista da outra pessoa. Somente quando há entendimentos recíprocos, pode-se procurar soluções para problemas.
  • Ouvir pode lhe ajudar a fazer um melhor trabalho - Peça sugestões às pessoas com quem você trabalha, para quem você trabalha e que trabalham com você, sobre como você poderia melhorar sua tarefa, então ESCUTE.
  • Ouvir pode evitar dúvidas - frequentemente, quando falamos antes de escutar a outra pessoa numa discussão, arriscamos nossa pele, tomamos decisões das quais mais tarde nos arrependemos, tecemos críticas que depois nos lamentamos ou nos comprometemos a agir de uma forma que não podemos ou não poderemos. OUÇA... depois, fale!

Habilidade de Ouvir
Quando ouvimos atentamente uma pessoa, estamos na verdade ouvindo duas partes distintas de sua mensagem.
  • Em primeiro lugar, estamos prestando atenção nas palavras, isto é, no conteúdo da mensagem.
  • Em segundo lugar, estamos prestando atenção no sentindo por trás das palavras; o tom de voz e a linguagem corporal. Em outras palavras, estamos ouvindo também o significado da mensagem.
Ouvir corretamente é:
  • permanecer em alerta;
  • possibilitar uma boa recepção da informação;
  • decodificar a informação de maneira a extrair dela o real significado.

Dedos
  • Contar nos Dedos - pessoa lógica e sensata, separando os fatos na mente ao apresentá-los.
  • Contar a partir do Polegar - indica uma apresentação forçada.
  • Contar a partir do Dedo Mínimo - Um meio mais suave de transmitir suas ideias.
  • Manter os Dedos esticados enquanto conta - pessoa que tem planos bem claros e sabe onde quer chegar com eles.
  • Apontar um dedo- a pessoa esta afirmando sua autoridade ou ilustrando um fato.
  • Abanar o dedo- Isto é uma ameaça: ele ou ela, o vê com hostilidade e está lhe passando uma repreensão.
  • Polegares - indicam força de caráter e personalidade e são utilizados para demonstrar domínio, superioridade ou até agressão.
Ex.: Em minha humilde opinião "(apontando o polegar para o peito)...".
Demonstração de atitude de superioridade
Sinal duplo com atitude negativa ou defensiva (braços cruzados) mais a atitude de superioridade (polegares para cima). Pode ser entendido também como demonstração de autoconfiança (polegares para cima) com os braços cruzados, sensação de proteção.
Mãos
  • Mãos sobre a mesa -Dedicado aos negócios. Querendo negociar. "Vamos direto ao assunto.
    Demonstração de sinceridade e honestidade (braços abertos, mãos abertas e palmas para cima)
  • Mãos juntas sobre o colo ou estômago - Um gesto de proteção.
  • Mãos nos quadris - Provocativo ou duro. Entretido ou ansioso para entrar no assunto principal. Esse gesto também pode indicar antagonismo ou desafio.
  • Mãos nos bolsos - Estar em contato com o próprio corpo. Ter as mãos enfiadas num pequeno vão é reconfortador. Busca de equilíbrio frente a uma possível insegurança.
Aperto de mão
  • Assumindo o controle - a palma da mão voltada diretamente para o chão
    Quando você diz, corporalmente, à outra pessoa, que deseja assumir o controle no encontro que se seguirá. Não é necessário que a palma da mão esteja voltada diretamente para o chão, mas ela deve estar inclinada em relação à palma da mão da outra pessoa.
  • Desarmando um aperto de mão e assumindo o controle - (segurar as costas da mão próxima ao pulso) Essa atitude pode ser embaraçosa para o dominador, assim deve ser tomada com precaução e discrição.
  • Concedendo o controle - (palma da mão voltada para cima) Quando você deseja entregar o controle à pessoa ou fazer com que ela sinta que está no comando da situação.
  • O igual - Aperto de mão firme, com as duas palmas permanecendo na posição vertical, cada uma das pessoas transmitindo sentimento de respeito e harmonia à outra.
  • Aperto de mão com invasão de território - (uso da mão esquerda segurando o braço)
    A mão esquerda de quem toma a iniciativa do aperto de mão representa uma invasão da zona íntima do receptor.

    Expectativas positivas
    Ex.: Chefe, acabamos de conseguir um grande pedido.
    Ex.: O garçom que se aproxima do cliente, após o jantar, esfregando as palmas das mãos e perguntando: "Algo mais, senhor?", está dizendo que está esperando pela gorjeta.
Mãos no rosto
Quando uma pessoa usa um dos gestos de mão no rosto, um pensamento negativo penetrou em sua mente e poderá representar dúvida, falsidade, incerteza, exagero, apreensão ou mentira.
  • A proteção da boca - Reprimindo as palavras falsas que estão sendo ditas. Este gesto da boca também pode ser representado por dedos colocados sobre a boca ou pela mão fechada, porém com o mesmo significado.
  • O toque do nariz - Controlando um pensamento negativo ou uma mentira. Pode ser uma ligeira esfregada ou um toque rápido e quase imperceptível. A mentira causa formigamento nos delicados terminais nervosos do nariz, provocando o toque no nariz.
  • Esfregar o olho - Tentativa de bloquear a falsidade, dúvida ou mentira que vê, ou evitar olhar o rosto da pessoa para quem está contando a mentira. Neste último caso, olha-se para o lado ou para o chão.
  • Esfregar a orelha - Tentativa do ouvinte de bloquear as palavras ouvidas, colocando a mão ao redor e sobre a orelha. Variações: esfregar a parte de trás da orelha, o dedo indicador puxando o lóbulo da orelha ou dobrando-a para frente.
  • Tédio (mão apoiando o rosto) - Demonstra falta de interesse, tédio. Quando forem sinais emitidos pelo ouvinte.
  • Avaliação interessante - A avaliação é demonstrada pela mão fechada sobre a face, mas sem servir de apoio para a cabeça, mas o dedo indicador apontado para cima.
  • Tomada de decisão - O gesto de esfregar o queixo é um sinal de que o ouvinte está tomando uma decisão.
Mãos e braços
  • Mão entrelaçadas em posição vertical - Gesto de frustração, retendo uma atitude negativa. Demonstra, pela posição elevada das mãos, certa intensidade de humor negativo.
  • Mãos entrelaçadas em posição baixa - Retendo uma atitude, porém com menor intensidade do humor negativo do que a figura anterior.
  • O campanário para cima - Atitude de autoconfiança ou sabe tudo. Este gesto tem duas versões:
    1. Posição das mãos para cima: normalmente quando a pessoa está externando ideias ou opiniões e está dirigindo a conversa. Quando a esta posição se junta à posição da cabeça inclinada para trás, a pessoa assume um ar arrogante.
    2. Posição das mãos para baixo: normalmente usada quando a pessoa está ouvindo e não falando. As mulheres tendem a usar este gesto com maior freqüência do que os homens.
  • O gesto de superioridade, confiança - Faz com que a pessoa exponha aos outros seu estômago vulnerável e as regiões do coração e da garganta, numa atitude inconsciente de destemor. Ex.: o policial que está patrulhando, o diretor da escola que caminha pelas dependências do estabelecimento, pelos que estão em posição de superioridade.
  • O gesto da mão agarrando o pulso - Sinal de frustração e uma tentativa de autocontrole. Quanto mais para cima, nas costas, a mão é levada, mais zangada a pessoa se torna. Pode ser uma tentativa ingênua de disfarçar o nervosismo. Se o gesto de autocontrole é mudado para a posição da palma na palma (vide fig. Anterior), o resultado será uma sensação de calma e confiança.
Braços
  • Braços cruzados na frente do corpo - Indicam uma variedade de significados, dependendo da situação. Pode ser uma forma de se resguardar, de se proteger ou de mostrar medo, timidez, força ou poder (uma fortaleza). Como também uma pessoa com os braços cruzados pode, simplesmente, ser fria. De uma forma geral demonstra uma posição defensiva.
  • Mãos fechadas demonstram atitude hostil - Se além dos braços cruzados, a pessoa também fechar as mãos, isso indica uma atitude hostil e defensiva, uma posição de ataque.
  • Resistência firme - Demonstram uma atitude negativa e de autocontrole. As mãos seguram fortemente os braços, reforçando a posição e detendo qualquer tentativa de descruzar os braços, expondo o corpo.
OBSERVAÇÃO: Pessoas que carregam armas raramente fazem gestos defensivos de braços cruzados, porque a arma já fornece proteção suficiente ao corpo. Os oficiais da polícia que usam revólveres, raramente cruzam os braços, a não ser que estejam de guarda e, neste caso, normalmente usam a posição de mãos fechadas para mostrar muito claramente que ninguém pode passar por onde eles estão.
Pernas
  • Gesto padrão de pernas cruzadas - Pode indicar uma postura nervosa, reservada ou defensiva. Em geral, é um gesto de apoio que ocorre junto com outros sinais negativos, e não devem ser interpretados isoladamente ou fora do contexto.
  • Posição americana de perna cruzada - Indica uma postura argumentativa e competitiva, onde se quer discutir o ponto de vista do outro.
  • Perna cruzada e presa - Sinal de uma pessoa perspicaz obstinada, com uma postura dura e firme, enquanto argumenta ou debate. Sua resistência provavelmente só será quebrada através de uma aproximação especial.
  • Tornozelo preso - Quando uma pessoa prende seus tornozelos, está mentalmente controlando seus lábios. O gesto tem o sentido de reprimir uma atitude, emoção, nervosismo ou medo.
  • Inclinar-se para frente ou recostar-se na cadeira - Aproximar o corpo pode significar um gesto de amizade ou interesse ("Fale-me mais"). Encostar-se na cadeira indica uma diminuição de interesse ("Deixe-me pensar no que você acaba de dizer") ou até de indiferença.
  • Tenho todas as respostas, mas também quero argumentar - O gesto de ambas as mãos atrás da cabeça é típico das pessoas que se sentem confiantes ou superiores. Muitas pessoas ficam irritadas quando alguém se dirige a elas com essa postura. As pernas cruzadas desta figura representam a posição de competição ou de querer argumentar ideias.
  • O catador de fiapos - Representa a discordância das opiniões ou atitudes de outros, porém a pessoa se sente constrangida em expressar seu ponto de vista. É um sinal de desaprovação e indica que não está gostando do que está sendo dito, mesmo que verbalmente concorde com tudo.
Territórios e demarcações
  • Esparramar objetos em torno de si - Uma pessoa que coloca pastas, objetos pessoais, sacolas de compras etc. à sua volta, está ampliando seu alcance e tenta ganhar mais território.
  • Divisão de território sobre a mesa Posição competitiva, defensiva - A mesa funciona como uma barreira sólida de proteção para os dos lados que inconscientemente dividem a mesa em duas metades. Pode comunicar uma posição distante ou independente dos lados. Tendem a rejeitar a invasão do território próprio. Numa mesa de restaurante, duas pessoas competitivas tenderão a demarcar suas fronteiras com o copo, guardanapo, talheres, cinzeiro, etc.
Gestos gerais
  • Gestos cruzados - De qualquer tipo, braços ou pernas, é sempre um gesto de confinamento, de proteção, um modo de fechar o circuito e bloquear a comunicação.
  • Gestos vagarosos e deliberados - Essa pessoa está se acalmando, controlando as ideias antes de atacar um ponto com firmeza. É um planejador.
  • Falta de movimento - Uma pessoa que mantém o corpo imóvel procura se internar em si mesma, esperando que ninguém repare nela, ou também pode estar ouvindo ou planejando silenciosamente. Pode ainda estar cauteloso ou de olho no cargo que você ocupa. Essa pessoa precisa ser olhada com cuidado.
  • Gestos abertos e fechados - Geralmente os gestos abertos são confiantes, enquanto os fechados indicam corte e retraimento.
  • Virar de frente e virar de costas - Mesmo que apenas uma parte do corpo, os ombros, por exemplo, vire para você, significa que você está sendo incluído na conversa ou na situação. No entanto, se a pessoa lhe voltar às costas, indica exclusão.
  • Erguer a cabeça - Manter a cabeça erguida é um sinal de interesse, de estar aberto e receptivo à opinião dos outros.
  • Ilustrar com objetos ou com o corpo - Se alguém usa objetos sobre a mesa para sublinhar alguma coisa que está dizendo, é do tipo expansivo e sabe o que quer, mesmo que tente não se envolver muito. Essas pessoas são realistas, não são sonhadoras. Se usam os dedos e as mãos para ilustrar, estão próximas das ideias, alimentando-as, acalentando-as e tentando tocá-las. Possuem um modo bem pessoal de ver as coisas.
  • Encostar-se  em alguma coisa - Esta pessoa precisa de contato com seu ambiente e sente conforto em estar com outras.
  • Inclinar-se para frente e encostar-se na cadeira - Aproximar o corpo pode significar um gesto de amizade ou interesse (fale-me mais). Encostar-se na cadeira indica diminuição de interesse (deixe-me pensar no que você acabou de dizer).
  • Evitar troca de olhares - As pessoas que reagem desta forma são inseguras de si mesmas e estão com medo de você.

Qual é o caminho para as comunicações?









As comunicações são como uma rua de duas mãos,e a tarefa de comunicar-se não está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultante. A finalidade da comunicação é afetar comportamentos.




Um erro comum é o de emitir instruções por escrito e acreditar que sua interpretação será, assim, mais precisa e que não haverá possibilidade de problemas. Temos plena necessidade de tanto verificar a receptividade de uma instrução escrita como a de examinar o entendimento de instruções verbais.




As recompensas das boas comunicações são grandes, mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às bases para a boa comunicação.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Avalação de Leitura - Português.




Odisseia – uma aventura no mar.


Os gregos guerreavam com os troianos há anos, parecia não ter mais fim aquela batalha. Ulisses, um dos combatentes traçou um plano: render-se aos troianos e presenteá-los com um gigantesco cavalo de madeira. Assim aconteceu. Os portões se abriram, o povo festejou com comidas e bebidas o presente, a rendição dos gregos.
No auge da festa, quando todos já estavam embriagados, o batalhão que se escondera no interior do cavalo desceram silenciosamente por cordas, os outros soldados que aguardavam disfarçados fora dos muros entraram sem resistência e foi o fim de Troia. Os gregos venceram os troianos. Incendiaram a cidade, acabaram com tudo, levaram de volta Helena, a rainha de Esparta, que havia sido raptada por Páris.
Vencida a guerra, os soldados iniciaram a viagem de volta. Nem todos conseguiram retornar aos seus lares. Alguns morreram no mar, outros se aventuraram a procura de novos lugares, outros conseguiram. E o nosso herói?
O nosso herói teve um destino muito cruel. Ulisses com os seus homens toma o caminho de volta para Ítaca, onde era rei. De repente, no meio da viagem, surge a voz de Poseidon, o deus dos oceanos, que revoltado com Ulisses o ataca com as mais terríveis tempestades e persegue-o provocando mal tempo até desviá-lo de sua rota.
Perderam-se na imensidão do mar. As dificuldades de Ulisses pareciam não terminar mais. Na ilha dos ciclopes, onde ficaram prisioneiros, furou o olho de um gigante para libertarem-se; enfrentou as mais terríveis tempestades causadas por Poseidon, o deus dos oceanos. Continuando a viagem, enfrentou uma deusa que transformava todas as pessoas em bicho; teve que vencer a sedução do canto das sereias; conseguiu passar entre os dois piores monstros do mar: um que gritava em altíssimos decibéis e outro que em determinadas horas engolia toda água do mar; viu seus homens morrerem um a um, foi prisioneiro de uma deusa que o amou terrivelmente; enfrentou o Hades, o terrível lugar dos mortos.
Finalmente, quando chega em Ítaca, precisou de nova estratégia para reconquistar o seu reino e sua família – ajudado por Atena, a deusa da guerra, transformou-se em mendigo, e auxiliado por seu filho e alguns fiéis, derrota todos os inimigos e reconquista tudo que lhe pertencia.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sinais de Pontuação.

Ponto- (.)

* Marca o fim de uma frase:
 O glorioso rei foi á guerra ao lado de seus soldados.

*Empregado em abreviaturas:
S. Paulo, etc. , Rio S. Francisco, Sto. Expedito, V. Exma.

Vírgula- (,)

Utilizada para separar os elementos de uma frase nos seguintes casos:
*Sujeito composto:
O rei, a rainha, a princesa, o príncipe e o bobo da corte moram no castelo.

*Expressão que explica o termo anterior:
O rei , o mais rico e poderoso homem da região, gosta  de cavalgar com seus filhos.

*Elementos de uma lista:
O castelo possuía 20 quartos, duas cozinhas, cinco salões, sete torres e um fosso com jacarés famintos.

*Locuções explicativas:
O rei correu, ou melhor, saiu em disparada com seu cavalo.
Exemplos de locução: isto é, ou seja, quer dizer, por exemplo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O Ato de Estudar.





     Tinha chovido muito toda a noite. Havia enormes poças de água nas partes baixas do terreno. Em certos lugares , a terra , de tão molhada , tinha virado lama. Às vezes os pés  apenas escorregavam  nela. Às vezes , mais do que escorregar , os pés se atolavam  na lama  até em cima dos tornozelos . Era dificíl de andar . 
     Pedro e Antônio  estavam transportando numa camioneta cestos cheios de cacau para o sítio onde deveriam secar .  Em certa altura , perceberam que a camioneta não atravessaria o atoleiro que tinham pela frente . Pararam. Desceram da camioneta. Olharam  o atoleiro , que era um problema para eles. Atravessaram os dois metros da lama , defendidos pelas suas botas de cano longo. Sentiram a espessura do lamaçal. Pensaram. Discutiram como resolver o problema. Depois, com a ajuda de algumas pedras e de galhos secos de árvores deram ao terreno a consistência mínima para que as rodas da camioneta passasem sem se atolar.




              Não se estuda apenas na escola.
              Pedro e Antônio estudaram enquanto trabalhavam. Estudar é assumir uma atitude séria e curiosa diante de um problema.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Advérbio.

É uma palavra que modifica (que se refere) a um [[verbo]], a um [[adjetivo]], a um outro [[advérbio]].
A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescenta uma circunstância. Só os de intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios.
Mora muito longe. (muito = modifica o advérbio longe).

Sairei cedo para alcançar os excursionistas (cedo = modifica o verbo sairei).

Eram exercícios bem difíceis (bem = modifica o adjetivo difíceis).
Classificação Dos Advérbios
1º) De Afirmação: sim, certamente, deveras, realmente, incontestavelmente, efetivamente.
2º) De Dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, provavelmente, decerto, certo.
3º) De Intensidade: muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, demasiado, meio, todo, completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nada, ligeiramente, levemente, quão, quanto, bem, mas, quase, apenas, como.
4º) De Lugar: abaixo, acima, acolá, cá, lá, aqui, ali, aí, além, algures, aquém, alhures, nenhures, atrás, fora, afora, dentro, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, donde, detrás.
5º) De Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, melhor, pior, aliás, calmamente, livremente, propositadamente, selvagemente, e quase todos os advérbios terminados em "mente".
6º) De Negação: não, absolutamente.
7º) De Tempo: agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, amiúde, nunca, jamais, ainda, logo, antes, cedo, tarde, ora, afinal, outrora, então, breve, aqui, nisto, aí, entrementes, brevemente, imediatamente, raramente, finalmente, comumente, presentemente, etc.
Há ainda advérbios interrogativos: onde? aonde? quando? como? por quê?: Onde estão eles? Quando sairão? Como viajaram? Por que não telefonaram?

Locuções adjetivas.

As locuções adjetivas são conjuntos de palavras que, em sua maioria (preposições + substantivos) possuem valor e função de adjetivo. Ou seja, em uma locução não se pode ter verbo, senão a locução torna-se uma frase.Ou se preferir é uma palavra com mais de uma palavra. Exemplo: Dor de estômago. "DE ESTÔMAGO" é uma locução adjetiva. Às vezes, uma locução adjetiva tem o adjetivo equivalente, mas o significados de ambos não são equivalentes. Quando se diz por exemplo,"Aquele vereador tem opiniões infantis", o adjetivo, nesse caso, não significa "da infância", e sim que as opiniões do vereador são ingênuas, simplórias, sem profundidade Locução adjetiva é o conjunto de palavras que tem valor de adjetivo.
Alguns exemplos clássicos de locuções adjetivas:
De aluno:discente
De chuva pluvial
Amor 'de pai' = substituir por paterno
Carne 'de porco' = substituir por suíno
Curso 'da tarde' = substituir por vespertino
Amor 'de mãe'=substituir por materno
Energia 'do vento'=substituir por eólica
Muitas locuções adjetivas possuem um adjetivo correspondente, podendo ser substituído por este. Segue alguns exemplos:
Arsenal de guerra - (Locução adjetiva)
Arsenal bélico - (Adjetivo)
Veneno de serpente - (Locução adjetiva)
Veneno ofídico - (Adjetivo)
por exemplo tesoura da escola é loucuçao adjetiva, já tesoura escolar é adjetivo